Esportes adaptados!

Modalidades de Esportes Paraolímpicos 


Arco e Flexa
Agora também para idade acima de 50 anos os atletas portadores de deficencia têm sido testados em sua precisão e exatidão. Exemplos destacados de vigor e precisão no alvo, ficam claro em todas as competições. Os eventos incluem modalidade indidual, duplas e equipes. Possibilidade de participação a todos portadores de deficiência física, com exeção da visual, pois finalidade da prova e atingir o alvo localizado a distância de 70m e tem um diâmetro de 1,22m. Esta modalidade passou a fazer parte das Paraolimpíadas em 1960 e tem as mesmas regras da competição Olímpica.
Atletismo
Estes eventos estão sendo abertos para todas as classes de portadores de deficiência. O atleta pode competir utilizando a cadeira de rodas ou prótese, de acordo com a deficiência. Estes eventos incluem a trilha, salto, maratona, pentathlon e o jumping (salto). Os atletas com deficiência visual são acompanhados por um parceiro (guia) que corre ao lado ou atrás do atleta orientando-o através de uma corda que o liga a este, normalmente presa ao pulso de ambos.
Caso o guia atrapalhe o atleta, prendendo ou puxando-o, este é eliminado. No jumping, o treinador orienta o atleta através de instruções verbais. Ainda é permitido, também, a utilização de sinais sonoros para a orientar o atleta. Estas competições estão sendo continuamente revistas para que, segundo as classificações funcionais, se possa incluir a maior quantidade de atletas possível. O atletismo faz parte das Paraolimpíadas desde de 1960.
Basquete
Neste esporte o atleta precisa estar preparado técnica e físicamente, assim como nos passes rápidos. Estas são apenas algumas razões, pelas quais o basquete em cadeira de rodas tem demonstrado um dos mais altos perfis de competidores no mundo dos esportes Paraolímpicos e o mais popular entre os portadores de deficiência. Este esporte segue as regras da Federação Internacional de Basquete em Cadeira de Rodas (IWBF), incluindo as dimenções da quadra e a altura da cesta. Modalidade disputada por atletas amputados, paraplégicos e portadores de seqüela da poliomielite; e, a partir de Sidney 200, também pelos portadores de deficiência mental. As regras são as da Federação Internacional, com adaptações. Por exemplo, só após quicar a bola pelo menos 1 vez, o jogador pode fazer 2 movimentos para impulsionar a sua cadeira.
Bocha
Esporte tradicional surgiu na programação das Paraolimpíadas em 1984. Disputado por atletas portadores de deficiência mental, cujos jogadores podem competir individualmente ou em equipe. Esta modalidade é disputada em salões com superfície plana. O Bocha é um teste para controle dos músculos e precisão, requer também alta concentração. Os jogadores arremessam, chutam ou usam um dispositivo para jogar uma bola de couro e fechar as possibilidades se de acertar uma pequena bola branca que serve como alvo.
Ciclismo
A velocidade e excitação inerente em todas competições do ciclismo fazem parte dos eventos deste esporte nos Jogos Paralímpicos. As competições no Ciclismo são relativamente novas para atletas portadores de deficiência. As primeiras competições para deficentes visuais, atletas amputados e com paralisia cerebral, aconteceram nos anos 80. A partir de 92 foram criados três grupos diferenciados de acordo com a deficiencia. Os atletas com deficiência mental competem em bicicletas de corrida padronizadas e, em algumas classes, triciclos. Os atletas com deficiência visual competem com um companheiro para guiá-los e, finalmente, os amputados competem em estrada ou velódromo, sendo opcional o uso de prótese. O Ciclismo faz parte das Paraolimpíadas desde 1988, em Seul.
Equitação
Balanço, ritmo, exatidão... a Equitação está aberta para a participação de atletas com qualquer tipo de deficiência. Neste esporte são julgados, segundo os perfis funcionais do atleta, a capacidade de controlar e o adestramento do cavalo. O IPCE (Paralympic Internacional Comitê Eqüestre) fica feliz em ajudar e aconselhar em quaisquer matérias concernentes envolvendo a equitação para portadores de deficiência, incluindo a administração, equitação, julgadores etc. Para maiores detalhes contate o Secretário Geral do IPCE.
Esgrima
Do ponto de vista do espectador, a esgrima é o mais perigoso dos esportes para portadores de deficiência, já que estão disputando em cadeiras de rodas em uma sala fechada. Entretanto, essas cadeiras permitem total liberdade e movimento dos esgrimistas e a atividade é tão rápida, quanto nas competições normais.
A Esgrima para cadeirantes foi introduzida pelo Sr. Ludwig Guttmam em 1953 e foi sendo gradualmente adaptada segundo avanços dar segurança ao esgrimista na cadeira de rodas que é fixada no solo, posicionando o atleta em ângulos e distância específicas. Homens e mulheres, amputados ou com deficiencia motora exibem notáveis habilidades nas competições internacionais. Individual e equipe são formas de participar, Épée (homens e mulhres) e Sabre (homens). Ganha pontos quem atingir o adversário, com o florete ou espada, na parte superior à cintura. Com o sabre ao tocar com qualquer parte da arma (ponta ou lados) também acima da cintura.
Futebol de 7
Esta modalidade integra a programação das Paraolimpíadas desde Los Angeles, em 1984, e é disputada por 7 atletas em cada time, incluindo o goleiro, como no futebol tradicional, a partida é dividida em dois tempos, porém, de 30 minutos cada e com um intervalo de 10 minutos. A FIFA determina as regras, com algumas poucas adpatações como, por exemplo, a não existência do impedimento. As dimensões do campo se de: comprimento 75m e largura 55m.
Goalball
Jogado por deficêntes visuais o Goalball é jogado por atletas (homens e mulheres) possui uma característica especial: é jogado em total silêncio, até que uma das equipes marque um ponto. Cada time tem três jogadores na quadra e a finalidade é jogar a bola dentro da meta do time adversário. Sinos orienta os jogadores indicando a proximidade da bola. Portando, durante a partida, o ginásio permanece em silêncio para que os jogadores possam se concentrar e reagir à bola, instatâneamente ao ouvirem o som. A torcida explode a cada ponto e o silêncio só permanece enquanto os times não marcam ponto. As disputas duram 14 minutos em dois tempos iguais. Todos os jogadores usam máscaras durante a partida, para que fiquem iguais as condições dos diferentens gráus de deficiência visual.
Halterofilismo
Amplamente conhecida esta modalidade é uma das existentes desde os primeiros jogos Paraolímpicos, retornando a sua inclusão 1964. Em Barcelona (1992) 25 países participaram das competições e em 1996, em Atltanta este número mais que duplicou com 58 países (68 países tinham se registrado mas, por dificuldades financeiras, 10 países não compareceram). É o esporte que mais cresce, desde 96 passou para 109 associações em cinco continentes. Nas Paraolimpíadas o Halterofilísmo possui uma alta credibilidade. Vários portadores de deficência participem em 10 categorias. A participação das mulheres mais que triplicou nos tres útimos eventos Paraolímpicos, passando de 15 países participantes para 48.
Judô
A principal diferença nas competições de judô paraolímpico são as texturas variadas nas áreas da esteira, indicado as zonas e o mesmo alto nível de competição, como em todos os outros eventos em judô internacional, são equivalentes nas Paraolimpíadas. Os atletas seguem as regras da Federação Internacional de Judô. Foi incluido nas Paraolimpíadas desde os Jogos Do Seoul em 1988. Quatro anos mais tarde nos Jogos de Barcelona, 53 atletas participaram na competição de judô representando 16 delegações. São 7 categorias e competem só portadores de deficiência visual.
Natação
Este esporte tem suas origens na fisioterapia e reabilitação. Hoje, entretanto, as disputas estão dentre os eventos na maioria dos competições populares e cada vez maiores nos Jogos Paralímpicos. Os eventos de natação estão abertos para atletas com todos tipos de deficiências e, enquanto competindo, nenhum tipo de prótese ou dispositivos podem ser usados. Na forma individual ou em equipe, são quatro os estílos oficiais: borboleta, costas, peito e livre. Tanto nas categorias masculina e feminna as distâncias variam de 50 m a 800 m. Dois grupos dividem os competidores: os de deficiência visual e o de outros tipo de deficiência. Os atletas podem escolher se largam do bloco de saída ou já de dentro dágua. As regras de largadas, viradas e chegadas foram adaptadas, mas seguem a Federação Internacional de Natação Amadora. Os deficientes visuais podem receber aviso dos treinadores quando estão próximos das bordas.
Tênis
Habilidade, aptidão e estratégia... o tênis em cadeira de rodas foi introduzido nas Paraolipíadas em 1992. O jogo segue as regras do tênis tradicional e mantém altos níveis de habilidade e técnica. A diferença é que são permitidos dois quiques da bola. Para estar apto a esta modalidade o atleta deve passar por um diagnóstico médico para analizar sua mobilidade. Além do Jogos Paraolímpicos os atletas podem participar de muitos outros eventos internacionais. Ao final de cada ano a Federação Internacional de Tênis avalia as posições nacionais dos jogadores e outras informações relevantes para determinar o ranking de Prêmios de Campeão do Mundo.
Tênis de Mesa
Alta velocidade e reações rápidas são evidentes em todas as divisões das competições a despeito das técnicas do portador de dificiência física. As competições de Tênis de Mesa são disputadas em duas formas nos Jogos Paraolímpicos: usuários e não usuários de cadeira de rodas. Categoria individual ou equipe, masculina e feminino. São dez classes e estas classes são baseadas de acordo com a deficiêcia dos atletas. O Tênis de Mesa é um esporte internacional jogado em 50 países. Os atletas em cadeiras de rodas podem apoiar-se sobre a mesa, sem movê-la. Integra as Paraolimpíadas desde 1960.
Tiro
As regras são do Comitê Internacional de Tiro por Deficiênte. Estas regras consideram as diferenças entre os disparos dos portadores e não portadores de deficiência. O Tiro, ou Disparo, utiliza um sistema de classificação que habilita o atleta deficênte em classes com as mesmas habilidades para competir com outros atletas. Disputam individualmente ou em equipes. Faz parte do programa Paraolímpico desde 1980.
Vela
Introduzido nos Jogos Paraolímpicos de Atlanta, em 1996, como demonstração, foi aceito como esporte de medalha nas Paraolimpíadas de Sydney (2000). Aberto a todas as classificações de deficiências. O sistema de classificação é baseado em cinco fatores. Nove regatas são disputadas e no final, quem tiver cometido menor número de faltas é o vencedor.
Vôlei
Esta competição é divida em dois tipos de eventos: usuários de cadeira de rodas e usuários de próteses. Desta forma, esta modalidade está aberta para todos os tipos de mobilidade comprometida. Altos níveis de performance, habilidade, estratégia e intesidade ficam evidadente em ambas as modalidades. A principal diferença entre o vôlei tradicional é a quadra menor e a rede mais baixa. Isto faz o jogo mais rápido que o mesmo evento disputado de forma ereta. Faz parte do programa das Paraolimpíadas desde 1976.
Rugby
É um esporte que exije preparo físico dos atletas masculino e femininos. Original do Canadá e, embora relativamente novo para os portadores de deficiência, está se desenvolvendo rápido ao redor do mundo. O Rugby em cadeira de rodas combina elementos de bassquete, futebol americano e hóquei de gelo, jogado em uma quadra de basquetebol e a bola tem que quicar pelo menos uma vez a cada 10 segundos. O times são formados por 4 jogadores e tem até 8 substitutos. Os atletas são classificados segundo sua capacidade são designados um valor de 0.5 a 3.5 pontos. Os 4 jogadores na quadra não podem exceder 8.0 pontos. É jogado em quatro tempos de 8 minutos. Entrou para o programa paraolímpico a partir de Sidney.

www.rampadeacesso.com

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