Conheça mais sobre o vôlei sentado um esporte que esta crescendo no Brasil e no mundo

Posted under História do Voleibol on Saturday, 20 November 2010 by Roberto A. Pimentel

Voleibol Paraolímpico 
Em 1975, numa das programações durante o 1º Simpósio Mundial de Minivoleibol na Suécia, os participantes estrangeiros tiveram a oportunidade de visitar um centro de atividades físicas para pessoas portadoras de deficiência. Jogamos uma partida de vôlei sentado contra uma equipe local e perdemos. 
Tentei incluir a atividade na Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos – ANDEF, em Niterói (RJ), mas alguns entraves me fizeram desistir rapidamente da ideia. Só começou a ser praticado no Brasil apenas em 2003. É praticado em quadra de 6m x 10m e rede a 1,55m (masculino) ou a 1,05m (feminino). Atuam seis atletas (cadeirantes) de cada lado. 
Vejam algumas notas já antigas que colhi na mídia ou Internet.  

Coluna do Fernandão, Jornal do Brasil, s/d. 
“A história do desporto das pessoas portadoras de deficiência física começou na cidade de Aylesbury, na Inglaterra. A pedido do governo britânico, o neurologista Ludwig Guttmann, que fugira da perseguição aos judeus na Alemanha nazista, criou o Centro Nacional de Lesionados Medulares do Hospital de Stoke Mandeville, destinado a tratar homens e mulheres do exército inglês feridos na Segunda Guerra Mundial. Embora já se promovessem atividades esportivas para portadores de deficiência, principalmente na Inglaterra, nos Estados Unidos e na Alemanha, foi em 1948 que este conceito ganhou caráter oficial, com a realização dos Jogos de Stoke Mandeville. A realização dos jogos, que contaram com a participação de 16 atletas veteranos de guerra, coincidiu com a disputa, em Londres, da XIV Olimpíada. O próprio dr. Guttmann organizou o evento, demonstrando assim o desejo de que um dia os atletas portadores de deficiência tivessem sua olimpíada. Normalmente com as exceções provocadas por problemas administrativos de países anfitriões, os Jogos Paraolímpicos se realizam na mesma cidade e nas mesmas instalações das Olimpíadas. Para Sydney, a delegação brasileira foi composta por 115 atletas de nove modalidades. 
Internet. O primeiro clube esportivo para pessoas com deficiência foi estabelecido na Holanda, somente no fim de 1953. Em 1956, o Comitê de Esportes da Holanda introduziu um novo jogo chamado de vôlei sentado, uma combinação do sitzball e o voleibol. Desde então, o vôlei sentado tem crescido e se transformou em uma das modalidades mais praticadas em competições não só por pessoas com deficiências na Holanda, mas também por jogadores de vôlei sem deficiência, com lesões de tornozelo ou joelho. Desde 1967, competições internacionais foram realizadas. No entanto, a Organização Mundial de Vôlei para Deficientes (WOVD) teve que esperar até 1978 para que a Organização Mundial de Esportes para Deficientes (ISOD) aceitasse o vôlei sentado no programa de modalidades da entidade. O primeiro torneio internacional oficial – reconhecido pela ISOD – foi realizado em 1979, em Haarlem, na Holanda. Em 1980, a modalidade foi aceita como esporte paraolímpico com a participação de sete seleções”.   
Debate (ano 2000). Promovido pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro, foi realizado na Universidade de Pernambuco um debate que contou com a participação de atletas olímpicos e paraolímpicos. Um dos objetivos foi mostrar aos alunos – futuros profissionais das áreas de Educação Física e Fisioterapia – como são semelhantes as dificuldades encontradas por portadores ou não de deficiências e o quanto suas carreiras são importantes dentro do mundo do esporte e na reabilitação das pessoas portadoras de deficiência.
Os leitores poderão ver mais sobre o Voleibol Sentado no site da Andef – Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos (www.andef.org.br) e no site particular de uma das principais incentivadoras da modalidade, Débora Morand (www.voleisentadodepraia.com.br). As fotos exibidas aqui referem-se a demonstrações da modalidade na arena montada na Praia de Icaraí, Niterói, quando de um dos Circuitos de Volei de Praia Brasileiro

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