QUE BRASIL E ESSE!!

Dos 114 países pesquisados, 43% afirma não ter nenhuma política de acessibilidade em prédios públicos
Cerca de 80% das pessoas deficientes de todo o mundo estão concentradas nos países com os rendimentos mais baixos, precisamente onde têm mais dificuldades para ultrapassar as barreiras inerentes à sua condição.
A conclusão é de um estudo promovido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), por ocasião do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, que assegura, entre outros dados, que 65 milhões de pessoas em todo o mundo precisam de uma cadeira de rodas. No entanto, nos países pobres, apenas 5% dos deficientes conseguem ter acesso a este bem.

A deficiência é também a razão porque muitas crianças nas regiões mais desfavorecidas não podem ir à escola, em especial, nos países do Sudoeste asiático como o Camboja ou a Indonésia.
De acordo com o estudo da OMS, 650 milhões de pessoas em todo o mundo, ou seja, 10% da população, sofrem de uma qualquer incapacidade, o que, ainda assim, não evita que a maioria dos 114 países estudados assumam ter políticas sobre acesso para incapacitados, mas que não as aplicam; que 54% dos reconheçam não ter soluções que facilitem o acesso às pessoas incapacitadas; e que 43% afirme não implementar qualquer medida no que diz respeito a prédios fechados.
Fonte: http://saci.org.br/ 
www.deficienteciente.com.br

Brasil Sem Miséria  deixou de lado pessoa com deficiência, diz coordenadora  de ONGs.

Em audiência pública realizada pela Subcomissão Permanente de Assuntos Sociais das Pessoas com Deficiência, na quinta-feira (30/06), a coordenadora da rede latino-americana de ONGs do setor, Regina Atalla, criticou o fato de o programa Brasil Sem Miséria, lançado no início de junho pela presidente da República, Dilma Rousseff, não ter contemplado as pessoas com deficiência.
- Por que as pessoas são invisíveis às políticas publicas? Por que esse plano foi elaborado sem se mencionar as pessoas com deficiência que comprovadamente vivem em situação de pobreza extrema? – questionou.
Em resposta a Regina Atalla, a representante do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Simone Aparecida Albuquerque, disse que o programa Brasil Sem Miséria não fez distinções, buscando localizar as pessoas que não foram contempladas pelas demais políticas sociais do governo federal.
Ao final da reunião, o presidente da subcomissão, senador Lindbergh Farias (PT-RJ), mencionou como um dos desafios das políticas públicas para as pessoas com deficiência a destinação de recursos públicos diretos a programas voltados para a doação de cadeiras de rodas.
Laércio Franzon / Agência Senado
Fonte: http://correiodobrasil.com.br / www.deficienteciente.com.br
Imagem: http://saladamedica.wordpress.com/